quinta-feira, 14 de março de 2013

Ditadura nunca mais!


Vivo nos anos 2000, uma geração livre para desfrutar tantas conquistas. Mas, para ter conquistas é preciso lutar para chegar a um lugar desejado. Normal. São apenas leis naturais que em algum momento na vida, todos iremos passar. Quando enfim conquistamos aquilo tão desejado, nos emocionamos, rimos, choramos, fazemos festas, chamamos os amigos. Nada pode aniquilar a alegria do momento presente.
A geração atual é a festa de comemoração das conquistas de uma população que no passado, sentiu na pele as conseqüências de querer lutar pelos seus direitos. Ao decorrer dos anos, essas “comemorações” foram se instalando no cotidiano dos brasileiros de forma demasiada, ao ponto de não saber mais o seu significado.
Hoje não passamos de uma legião de conformados e leigos em relação ao passado obscuro do nosso país, marcando a existência da crueldade do ser humano na história do estado brasileiro. Estamos ocupados demais consumindo, se alienando as margens da TV e viciando-se às redes sociais.
No ano passado tivemos um intenso debate sobre a formação da comissão da verdade, que atua como um investigador dos crimes cometidos na tão temida Ditadura Militar. Com função, primeiramente em investigar crimes de torturas, assassinatos e repressão à formação de guerrilhas, cometidos durante o regime militar.
Com empatia, devemos passar uma mensagem de conforto às famílias das vítimas que nem ao menos o corpo fora encontrado. Deixemos transparecer a importância que essas pessoas simbolizam. Pensar não de forma penosa, mas sim, heroica. Engrandecer a bravura de um povo que não cumpriu com as leis ditatórias esmagadoras. Se orgulhar da massa inconformada com o “não poder escolher o próprio líder”. Elogiar a insanidade das pessoas que disseram não à ditadura, que se defenderam ao máximo com armas que nem sabiam usar. Devemos hoje não comemorar, mas sim, transformar o sonho conquistado hoje pelos nossos guerreiros valer a pena. Democracia vive! 



sábado, 12 de janeiro de 2013

Tropicália: A reviravolta Cultural


Não devemos simplesmente deixar de lado tudo que aconteceu no nosso Brasil. Não podemos deixar esquecidos capítulos mostrando a realidade do passado do nosso país, deixando livros de história enfeitando as prateleiras de uma biblioteca. É dever de todo brasileiro, honrar e homenagear hoje, o que pessoas iguais a nós no passado, fizeram para transformar o que antes era cultura vinda de outros, em cultura própria do nosso lugar. Não deixemos às traças, as lembranças de uma humanidade que deixou de ler para viver uma história. Tratemos com respeito aqueles que antes protestaram por respeito.
Diante de tal conscientização, tratarei de expandir os alicerces de um movimento muito importante, que marcou a transformação da cultura musical brasileira. Estou me referindo ao Tropicalismo.



Esse movimento cultural revolucionário teve como influência o movimento antropofagia de Oswald de Andrade e do concretismo. O que chamou e chocou de certa forma, a atenção dos quem assistia toda a cena, foi a sua capacidade de misturar vários gêneros musicais, como o rock, a bossa nova, o baião, o samba, o bolero, entre outros. Com a intenção de modernizar a nossa cultura com novos padrões estéticos, incentivando um modelo que representasse o Brasil, de modo que o descrevesse de forma original.

Gilberto Gil


Tom Zé

Os Mutantes

Caetano Veloso

Juntos no palco Gilberto Gil, Maria Bethânia, Gal Costa e Caetano Veloso.


No auge de uma ditadura militar, com o Brasil sendo governado por Costa e Silva, os principais líderes desse movimento, Caetano Veloso e Gilberto Gil, lançaram o disco Tropicália ou Panis et Circensis, na companhia de outras grandes cantores. São eles: Gal Costa, Tom Zé, Nara Leão, Maria Bethânia, Torquato Neto, Os Mutantes, entre outros. Sendo apelidado de disco ''Feijoada Cultural''.

O disco Tropicália foi lançado em 1968, marcando o início do movimento.


Neste tempo, a vanguarda erudita era considerada como o símbolo da tradicional e única música brasileira. A guitarra elétrica era vista como um símbolo da alienação e submissão à cultura norte americana. Por isso, quando o movimento veio com a intenção de misturar vários elementos em um único estilo musical, várias pessoas criticaram bruscamente a nova tendência, não sabendo eles que a intenção era universalizar a linguagem da MPB, incorporando elementos do rock com o ritmo arrepiante da guitarra elétrica, a sincronizar com a vanguarda erudita.
Quando nos vem à cabeça o período da ditadura militar, imaginamos a total censura, as torturas, as prisões, a polícia repressora. Mas, não deixemos também de lembrar que esse período foi riquíssimo em criatividade e ousadia de um povo que queria ver brilhar em vários pontos da terra, a essência da Terra Adorada. 

sábado, 10 de novembro de 2012

Uma outra história Africana




Quando os noticiários de televisão divulgam matérias sobre a África, costumam sempre vir com uma imagem perturbadora de legiões de famintos, em conseqüência a seca, ou então quando está no auge de uma guerra civil.
Desprovido de todo conceito de paraíso, a áfrica permanece desde a sua independência, como um lugar assolado por um clima quase desértico ou em relação às guerras, sempre com uma impressão que os povos africanos constituem-se por um porte infantil e irracional.


Em meio a esses noticiários, pessoas comovem-se quando se deparam com imagens tão chocantes, perguntam qual o mal que os africanos cometeram para estar vivendo em um mundo que só oferece atrocidades, ou até mesmo agradecem por não morar em um país esquecido por Deus.
Seus problemas eram visíveis desde as décadas primordiais, e permanece até hoje. Entretanto a maioria tem origem do período colonial, antes da independência, poderiam ser evitados certos tipos de atividades que corresponderia para a melhoria das terras africanas. Através do processo de plantation, os donos de grandes pedaços de terras (elite africana e empresas multinacionais) produziam para o mercado externo, e em vez de produzir para alimentar seus nativos, priorizaram para a exportação, para o capital financeiro. Pense bem! As melhores terras pertenciam aos grandes latifundiários que produziam para o mercado externo, e o ''resto'' ficava para os povos que ali viviam e isso significa que as terras que não eram úteis para a produção financeira era a única alternativa de subsistência da população, uma vez que o resto de terra era totalmente estéreo, morto, inútil.
Perante o auge deste artigo, eu vos pergunto:
Fatalidades na África foram, e é causada só pela ação da natureza, ou pela ação humana chamada injustiça social?  (Reflexões)


'' Sentadas na terra quente as crianças brincam, com suas mães de pele preta e rosto pintado, colares e roupas excêntricas a mercê do sol malvado''











segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Jovens e épocas distintas


Vemos hoje nos livros de história que antigamente os jovens eram muito presentes em assuntos do tipo, eleições e poder público, iam para as ruas protestar por aquilo que achava injusto ou por falta de liberdade de expressão.
Nota-se que em relação a esse assunto, hoje os jovens não tem mais aquele pensamento de querer modificar; não há mais uma parte da população jovem que se interesse para ter uma voz ativa no que faz parte da vida de todos. Aliás, no que é do direito de todos.


Mas por que os jovens de antigamente são tão diferentes dos de hoje? Mas por que os jovens de hoje não dão mais importância por aquilo que foi conquistado por outros de modo tão brusco?
Sim! Todos a mercê do comodismo!
A empatia é escassa no contemporâneo de forma tão vergonhosa, que quando temos acesso a algum meio que informa acontecimentos de tempos ditatoriais, os únicos que se sentem comovidos, são os que realmente presenciaram, lutaram e deram a cara pra bater!    
O país se sentia, e senti até hoje, orgulho dos estudantes que tinha; de uma parcela da sociedade que não se calava diante de um governo que lhes oferecia uma moralidade perversa no direito de querer calar a boca de quem não permitia, e ia para cima, enfrentava cães, cassetetes e bombas lacrimogêneas. E se fossem derrotados derrubados ao chão, estavam conscientes de que a derrota só era física, mas com um semblante que ninguém os poderiam reprimir. 

Passeata dos cem mil. http://pt.wikipedia.org/wiki/Passeata_dos_Cem_Mil




quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Caos Ambiental


O planeta já está sentindo as conseqüências da ganância do homem em explorá-lo bruscamente, e o pensamento de amenizar os problemas ambientais parte de poucos.
E mesmo que eu passe os meus hábitos de querer um planeta longe de tanta poluição, lixo e etc., cabe a cada um em mudar seus hábitos ou comportamento diante de um caos mundano causado pelo nosso próprio jeito de não ver as coisas.
Vale lembrar também que as indústrias comerciais são as grandes vilãs neste assunto, as crianças hoje em dia, não perguntam para aos seus pais ''porque o céu é azul?'', mas sim ''porque o céu é cinza?''. Mas o pensamento de crescer economicamente é tão grande que acabam dando as costas para o lugar que acolheu todos.
Desde a Revolução Industrial, e a transformação da mão -de - obra em máquinas o planeta sofre, e não é uma emissão de poluentes que dura a cerca de um ano, mais sim centenas de anos fumaça é transmitida para o nosso precioso ar.



O homem ainda tem-se a capacidade de extrair os recursos naturais de florestas compostas por uma biodiversidade que antes era abundante por uma paisagem cheia de vida, árvores e animais, hoje é devastada por desmatamento, animais em extinção e outras desgraças causadas pela mão do homem.
Tudo em seu lugar era a saída de um mundo em paz, mas um descontrole anormal tomou conta de tudo! 
Com a presença do homem no meio ambiente, o mesmo revida mostrando o resultado de tanta fome por capital.



O que o nosso querido Luis Gonzaga, mais conhecido como ''o rei do baião'', previu foi um tiro certeiro em um dos problemas atuais que mais roga a atenção de todos. É retratado em sua música, xote ecológico, que em si faz uma crítica e questiona os homens que agride a natureza. Em suma, ironiza a ideia que o homem necessita da natureza para o seu próprio bem estar.











  

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Leilão da Democracia


Este ano será a primeira vez que votarei nas eleições, e sei que devo decidir em depositar minha confiança em alguém para cuidar das pessoas que amo e também da minha querida cidade.
Mas analisando por outro lado, são tantos candidatos a vereador que ficamos loucos! E uns com a disposição de comprar o seu voto com o preço mais elevado que outros, e chantageados passam a ceder seu voto com a consciência de uma simples troca de favores. E assim vão empurrando com a barriga todos os anos de eleição, deformando tudo aquilo que chamamos de democracia.
E também ficar com o pensamento que nunca irá se transformar em trabalho honrando por parte dos que estão ou entraram no poder, é não saber que tudo isso é resultado de ter preguiça de pensar.





                                                                    

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Ganância, Voracidade e Guerra



Desde as independências de todos os países atuais até as principais guerras ocorridas no mundo, o motivo econômico é o que leva os que estão no poder embriagar milhões de homens, e empurra para os campos de batalha com ideais de ‘’patriotismo’’.
Cegos com tanta devoção há sua terra, matam pessoas que nunca viram antes, e as poucas que voltam vivas se envaidecem com um semblante heróico. Morto e enterrado está o semblante heróico daqueles que não poderão voltar para suas casas, fazendo tantas crianças ficarem órfãs.
Analisando a balança comercial bioeconômica, o auge resplandece para um país e a humilhação é o que resta para outro além de ter a metade da população dizimada; o corpo não é mais desfigurado por bombas e granadas, mais a honra é o alvo da mutilação que faz alimentar o ódio de uma nação que insiste ficar de pé.
Vamos sair e se divertir, ver o pôr-do-sol, enquanto aproveitamos e admiramos o que nos resta de belo por aqui, ao mesmo tempo no outro lado do mundo é calculado a destruição e o fim de pessoas inocentes. Contam-se os segundos para que a matéria se desintegre da face da terra.